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terça-feira, 27 de julho de 2010

Perdoar ou não? Eis a questão.

Metade de mim, aceita muito bem a ideia (que conforme a nova ortografia perde seu acento agudo) do perdão. É tão fácil né? Simplesmente deletar o que não foi bom, e colocar pra tal pessoa uma importância do mesmo tamanho que ela possuía antes de pecar. Éo que essa voz me diz: - Oras, vamos lá ... não é tão difícil assim, esqueça logo esse orgulho e perdoe!

E a outra metade, ein?!

A metade que não aceita da ideia da pessoa que outrora, não teve nenhuma consideração contigo, mudar o discurso ... falar ao contrário do que as atitudes mostraram. Aliás, convenhamos que falar é sempre bem fácil pro bom argumentador. Ou até mesmo pro bom ator.
A parte que é sempre orgulhosa demais, considera-se sempre o lado mais racional da relação, e que acha uma tarefa extramamente difícil perdoar.

'' Assim são os homens, e assim são as cousas que os cercam '' como já diria o ilustre Machado de Assis.

Deixando o personagem de lado, e falando no meu nome, com o meu eu ... espero de coração que essa segunda parte que aqui citei fique mais maleável e deixe a primeira parte falar mais alto em mim.

Realmente, que dia propício pro assunto.