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sábado, 7 de maio de 2011

Aonde você mora? Aonde você foi morar?

Parte 1. Desabafo:
É gozado quando sua autora preferida, antes nunca efetiva na sua vida, encontra-se com um amado teu. Resolve o levar.
Imediatamente minha autora preferida tornou-se minha pior inimiga, e começou a colocar pitadas de sofrimento em mim.
Sim, morte! É de ti que estou falando.
Eu preferia ler suas peripécias com Liesel Meminger. Tu não deve fazer ideia de quanto me dói saber que levas-te meu professor. Meu sábio. Meu tudo.
E você nem parou para narrar. Soube pela boca de outros. Quanta frieza!
Se um dia tiver a obrigação de agredecer-lhe. Agradeceria-lhe pela rapidez e eficácia em seu trabalho. Não o deixou sofrer. Nem sentir. Do jeito que ele sempre quis.
E se pudesse lhe pedir. Pediria para pensar antes de agir.

Parte 2. Oh quanta falta me/nos faz:
Você sempre grandioso. Dividido entre sábio e herói.
O conselheiro de muitos, o amigo de todos. Que falta me faz.
Como queria correr de encontro a ti, abraçar-te todas as vezes como se fosse a última, e escutar teus elogios sutis ao pé do ouvido. Ouvir que sou sua sininho. Ouvir que cada dia que passa eu fico mais bonita e que isso te preocupa.
Deus, como isso me fazia bem ...
Continuo e continuarei fazendo tudo isso, mas agora de maneira diferente. Tu continuarás sussurrando ao pé de meu ouvidos, mas agora como brisa.
Tenho certeza que sua nova casa é maravilhosa, melhor que qualquer palácio dessas ácidas terras. Tenho certeza que é o que o senhor sempre quis. E tenho certeza que quero te visitar. E morar contigo. Demore isso o quanto for.
Sei que não posso ficar esperando você entrar por essa porta, sei que tenho que esperar eu entrar pela sua porta, embora complicadíssimo isso seja.
Cuida de mim, olha por mim, habita em mim. Enquanto isso eu aguardo anciosamente o dia do nosso caloroso reencontro.
Espero que tenho de alguma forma, conseguido fazer você ler, muito embora você esteja escutando tudo isso que eu tenho falado frequentemente em voz alta.
Com todo o amor que eu tenho dentro de mim, com toda a admiração (que é tamanha), carinho (que infinito é), e saudade (incomensurável). Da sua eterna sininho.

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